sexta-feira, 26 de junho de 2009

Pérolas do Lula


Infeliz Metáfora

Creio que todos deveriam pensar, ao menos um pouco, antes de falar, em especial quando se trata do líder de um país cuja relevância no cenário internacional é crescente, um país como o Brasil. No entanto, nosso presidente não parece ter se dado conta da importância desse breve instante de avaliação do que se vai falar.
Ele tem nos dado provas disso a tempos e, uns dias atráz, ao comentar a gravíssima crise pela qual Passa o Irã, Lula adicionou a sua, já extensa, coleção uma pérola notável;
" Eu não conheço ninguém, além da oposição, que tenha discordado da eleição no Irã. Não tem número, não tem prova. Por enquanto, é apenas uma coisa entre flamenguistas e vascainos."
É inconcebível que alguém possa resumir as manifestações que levaram milhões de pessoas as ruas de Teerã, exigindo que sua opinião fosse respeitada e que foram violentamente reprimidas pelo governo, a "uma coisa entre flamenguistas e vascainos".
E se os números dos quais o presidente fala estão guardados a sete chaves pelas autoridades iranianas, os indícios fortíssimos de uma fraude estão diante dos olhos do mundo todo.As pesquisas anteriores a eleição, mostravam uma ligeira vantagem do candidato da oposição, no entanto, o candidato do governo, Ahmadinejad, venceu o pleito com 62,6% dos votos contra 33,75% de Mousavi. Uma vantagem bastante suspeita dada as circunstancias.
Por fim, seria melhor que o nosso chefe de estado tivesse guardado a metáfora futebolística para si e, nos poupado de tal constrangimento. Talvez, se ele tivesse pensado, um pouquinho que fosse, antes de vomitar a infeliz declaração, o tivesse feito, contudo, diante do que foi dito, passo a duvidar da capacidade de Luiz Inácio de pensar, ou, quem sabe, ele pense até demais.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Tensão Nuclear I


Jogo Nuclear


O governo norte coreano tem utilizado demonstrações de seu poder nuclear como um escudo a qualquer ataque militar e como forma de conseguir vantagens em negociações internacionais. Esse é o jogo do ditador comunista Kim Jong-il, que tem um grande poderio bélico e o isolamento político do país a seu favor.
É o que mostra a rescente cronologia do país, que em 2006, após seu primeiro teste nuclear, aceitou retomar as conversações_que havia abandonado em 2005_ com o grupo dos seis, Junto à Coréia do Sul, China, Japão, Russia e Estados Unidos, sobre seu programa nuclear.
No ano seguinte, em troca de ajuda internacional, o país aceitou iniciar a desativaçãode seu reator nuclear, sob a supervisão de inspetores estrangeiros.
Seguindo o mesmo padrão, em 5 de abril deste ano, a republica testou o foguete Teapodong 2, com alcance para atingir o Alasca, contrariando a resolução da ONU que proibia esse tipo de teste no pais.
As provocações seguiram com o anuncio de que a Coréia do Norte voltara a produzir combustível nuclear e culminaram com o teste nuclear de 25 de maio e com o lançamento de novos foguetes nos dias seguintes.
Dessa forma, Pyongyang espera conseguir mais ajuda estrangeira, em troca de novos recuos em seu programa nuclear, que entretanto, não devem comprometer as ambições nucleares do país.